quarta-feira, 24 de março de 2010

Justiça considera enganosas propagandas de banda larga de operadoras

SÃO PAULO – A Justiça Federal concedeu, na última terça-feira (23), liminar vetando as propagandas de internet banda larga consideradas enganosas nas operadoras Oi, Telefônica, Net São Paulo e Brasil Telecom.
A medida foi resultado de uma Ação Civil Pública movida pelo Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), após pesquisa realizada em maio de 2008, que verificou diversas irregularidades do setor. De acordo com a liminar, as empresas têm 30 dias para indicar nas publicidades que “a velocidade de acesso de tráfego na internet é a máxima virtual, podendo sofrer variações decorrentes de fatores externos”.
Caso não realizem as mudanças, as operadoras poderão arcar com multa diária de R$ 5 mil para cada usuário. Além disso, a publicidade e a comercialização do serviço poderão ser suspensas. “A informação precisa e clara é um direito básico, previsto no Código de Defesa do Consumidor”, afirmou, por meio de nota, Maíra Feltrin Alves, advogada do Idec.
Ação
A ação movida pelo órgão de defesa do consumidor prevê que o consumidor deve pagar apenas pelo serviço utilizado, proporcional à velocidade entregue de fato, podendo rescindir o contrato, sem multa, ou pedir a devolução de valores pagos a mais, nos casos de entrega de uma velocidade menor que a contratada. A rescisão, prevê a ação, poderá ser feita sem ônus mesmo em período de fidelidade.

No documento também está prevista a alteração das cláusulas contratuais dos serviços de banda larga que eximem as empresas da responsabilidade de cumprir a oferta da velocidade de acesso à rede. O Idec propõe que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) determine a substituição de tal cláusula por outra que especifique a velocidade da banda larga entregue ao consumidor.
“A presença de cláusula que isenta as empresas de sua responsabilidade de garantir a velocidade contratada, em contratos que passaram pela homologação da Anatel, atenta contra o Código de Defesa do Consumidor e expõe a omissão da Anatel na regulação e fiscalização do setor”, considera Maíra.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Hackers offered $100,000 for browser and phone exploits

Security company 3Com TippingPoint has jacked up to $100,000 (£65,000) the prize money on offer to anyone able to hack a range of browsers and mobile devices at the forthcoming CanSecWest security conference. Read More

 Network World Security

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quinta-feira, 18 de março de 2010

Ferramenta gratuita de código aberto promete facilitar migração para IPv6

Software criado em parceria pelo provedor Comcast e pelo ISC permite que profissionais de rede se familiarizem com o novo protocolo da internet.

A provedora americana de serviços de internet Comcast e o Internet Systems Consortium (ISC) anunciaram nesta quinta-feira (18/3) a disponibilidade de software de código aberto que poderá ajudar operadoras e empresas a migrar para o IPv6, atualização do principal protocolo de comunicações da internet.

O software, chamado Called Address Family Transition Router (AFTR), está disponível imediatamente e sem custos para engenheiros de rede que quiserem experimentar os mecanismos de transição para o IPv6. A versão 1.01 pode ser baixada do site do ISC.

O AFTR permite que computadores, impressoras, videogames e outros aparelhos com conexão à internet via IPv4 possam ser acessados a partir de uma rede IPv6.

Esgotamento
A indústria de internet precisa de mecanismos de transição como o AFTR porque a rede mundial está prestes a esgotar suas possibilidades de endereçamento com o protocolo atual IPv4, que usa endereços de 32 bits - suficientes para 4,3 bilhões de aparelhos conectados diretamente à rede.

Especialistas preveem que os endereços restantes de IPv4 serão distribuídos ao longo de 2012. Em janeiro, os registradores regionais de internet anunciaram que menos de 10% dos endereços IPv4 permaneciam disponíveis.

Quando os endereços IPv4 acabarem, as operadoras e empresas precisarão migrar para o IPv6, que usa endereços de 128 bits e suporta um número praticamente ilimitado de aparelhos.

Dual Stack
O AFTR é a primeira implementação de um padrão emergente chamado Dual Stack Lite, que foi desenvolvido pela Comcast.
O Dual Stack Lite permite que vários clientes compartilhem um único endereço IPv4 usando a tecnologia NAT (Network Address Translation), junto com tunelamento IPv4-para-IPv6 a partir do gateway do cliente para o NAT da operadora. O Dual Stack Lite está em processo de padronização pela Internet Engineering Task Force (IETF), e sua aprovação é esperada para o fim deste ano.
"Nós planejamos continuar a trabalhar com o ISC nesta implementação de código aberto", disse Richard Woundy, vice-presidente sênior de software e aplicações da Comcast. "Nossa esperança e nossa expectativa é que a comunidade internet dê uma boa olhada nessa tecnologia, experimente, e nos forneça feedback".
(Carolyn Duffy Marsan)
 
Fonte:  http://idgnow.uol.com.br/telecom/2010/03/18/ferramenta-gratuita-de-codigo-aberto-promete-facilitar-migracao-para-ipv6/